Minha vida nesta cela é olhar pela janela, e esperar No Domingo lá vem ela caminhando sempre bela, me consolar. Traz noticias da cidade onde explica essa verdade, eu lhe perdi Foi um crime sem motivo dois ou três aperitivos, e eu tô aqui. Tinha tudo que sonhava a morena se guardava, só para mim. Tinha belos companheiros com defeitos pra terceiros, mas não pra mim. Todo sábado cerveja, peixe frito na bandeja, e aipim. Depois banho e barba feita a gravata a mãe ajeita, e ela enfim
Aqueles olhos verdes, me troxeram pra cá Mas alguma esperança, vai me libertar (refrão)
Na carteira de um qualquer eu vi a foto da mulher, minha paixão. Tinha data bem recente falava de um beijo ardente, perdi a razão. De repente uma cegueira com o ódio na peixeira, eu ataquei, ninguém mais me segurava o ciume comandava, e eu matei.
De repente escuto um grito meu amor de olhar aflito, na multidão Foi caindo de joelhos me gritou de olhos vermelhos: - "é meu irmão!"
Minha vida nesta cela é olhar pela janela, e esperar A visita da esperança que nasceu com uma criança, me perdoar.
Aqueles olhos verdes, me troxeram pra cá Mas aquela criança, vai me libertar (3X)
Compositor: Moacyr de Oliveira Franco (Moacyr Franco) (UBC)Editor: Torremolinos (UBC)Publicado em 1998 (28/Abr)ECAD verificado obra #20446364 e fonograma #794934 em 28/Out/2024 com dados da UBEM