Ainda que eu falasse A língua dos homens E falasse a língua do anjos Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade O amor é bom, não quer o mal Não sente inveja Ou se envaidece...
O amor é o fogo Que arde sem se ver É ferida que dói E não se sente É um contentamento Descontente É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse A língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria...
É um não querer Mais que bem querer É solitário andar Por entre a gente É um não contentar-se De contente É cuidar que se ganha Em se perder...
É um estar-se preso Por vontade É servir a quem vence O vencedor É um ter com quem nos mata A lealdade Tão contrário a si É o mesmo amor...
Estou acordado E todos dormem, todos dormem Todos dormem Agora vejo em parte Mas então veremos face a face É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse A língua dos homens E falasse a língua do anjos Sem amor, eu nada seria...
Compositor: Renato Manfredini Junior (Renato Russo) (ABRAMUS)Editor: Legiao Urbana Producoes Artisticas Ltda. (ABRAMUS)Publicado em 1998 (30/Jun)ECAD verificado obra #811309 e fonograma #32085 em 29/Out/2024 com dados da UBEM