O que há de errado comigo? Não consigo encontrar abrigo Meu país é campo inimigo E você finge que vê, mas não vê
Lave suas mãos que é à sua porta que irão bater Mas antes você verá seus pequenos filhos Trazendo novidades .
Quantas crianças foram mortas dessa vez? Não faça com os outros o que você não quer Que seja feito com você Você finge não ver E isso dá câncer.
Não sei mais do que sou capaz Esperança, teus lençóis têm cheiro de doença E veja que da fonte Sou os quilômetros adiante.
Celebro todo dia Minha vida e meus amigos Eu acredito em mim E continuo limpo.
Você acha que sabe Mas você não vê que a maldade é prejuízo O que há de errado comigo? Eu não sei nada e continuo limpo.
Do lado do cipreste branco À esquerda da entrada do inferno Está a fonte do esquecimento: Vou mais além, não bebo dessa água. Chego ao lago da memória Que tem água pura e fresca E digo aos guardiões da entrada: - Sou filho da Terra e do Céu Dai-me de beber,que tenho uma sede sem fim.
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha Me tira essa vergonha Me liberta dessa culpa Me arranca esse ódio Me livra desse medo.
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha E esta é uma canção de amor, Esta é uma canção de amor Esta é uma canção de amor.
Compositores: Eduardo Dutra Villa-lobos (Dado Villa-lobos) (ABRAMUS), Marcelo Augusto Bonfa (Marcelo Bonfa) (UBC), Renato Manfredini Junior (Renato Russo) (ABRAMUS)Editores: Coracoes Perfeitos Edicoes Musicais Ltda. (ABRAMUS), Legiao Urbana Producoes Artisticas Ltda. (ABRAMUS)Administração: Sony Music (UBC)Publicado em 1993 (01/Jul)ECAD verificado obra #30638 e fonograma #14693 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM