Você que é o rei da cocada É o dono da situação Que manipula os conceitos Com lucidez, elegância e precisão
Considere-me um negro Mais um na multidão Que não esquece os dias de dor no pelourinho
Você que é tão maior que a vida Acima do bem e do mal Que reconhece num relance O que é e o quq não é normal
Considere-me um negro Objeto de opressão Que não esquece os dias de dor no pelourinho
Mais dia, menos dia vai chegar Uma nova ordem que não vai mais tolerar Nem abuso, nem mistificação Ao povo o que é do povo A César nem mais um tostão
Você que é o rei da cocada É o dono da situação Que manipula os conceitos Com lucidez, elegância e precisão
Considere-me um palha Um pouco mais que um cão Que ainda tem tua raça entalada no pescoço - que nem osso
Mais dia, menos dia vai chegar Uma nova ordem que não vai mais tolerar Nem abuso, nem mistificação Ao povo o que é do povo A César nem mais um tostão
Compositor: Luiz Mauricio Pragana dos Santos (Lulu Santos) (ABRAMUS)Editores: Pancho Sonido Promocoes Producoes Artisticas e Edicoes Musicais Ltda (ABRAMUS), Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Administração: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 1988 (11/Mar) e lançado em 1988 (01/Mar)ECAD verificado obra #5801968 e fonograma #425190 em 06/Abr/2024 com dados da UBEM