A gravadora Higgsfield, dedicada inteiramente a criação de artistas digitais, acabou de apresentar sua primeira "artista" de k-pop feita por Inteligência Artificial.

Kion estreou neste mês de agosto e marca um novo capítulo na indústria musical.

Desenvolvida com tecnologia de ponta, ela combina aparência realista, voz sintetizada e uma personalidade moldada para se conectar com o público global.

Diferente dos idols tradicionais, Kion não enfrenta limitações físicas ou de agenda, podendo lançar músicas, interagir com fãs e até se apresentar em ambientes virtuais sem as barreiras do mundo real.

Sua estreia fez parte de uma iniciativa maior da Higgsfield para ampliar o acesso à indústria musical e expandir a propriedade intelectual de um artista sem depender de um intérprete humano.

No próprio site da gravadora, há a descrição: "Você não precisa mais de talento. Seu rosto é o suficiente", convidando que novas pessoas se inscrevam na plataforma para a criação de novos idols.

A questão levanta discussões sobre o futuro do entretenimento e provoca reflexões sobre até onde a IA pode redefinir a relação entre artistas e fãs.

De acordo com declarações da empresa publicadas online [via DeepNews], contratos milionários já estão em negociação, incluindo um acordo de US$ 50 milhões e um contrato separado de patrocínio de US$ 1 milhão com a grife Fendi, que foi fechado em menos de 24 horas após a estreia da artista.