As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixõe Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague e a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam Poque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de seesquentar Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outroinverno Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
Compositores: Jose Antonio de Freitas Mucci (Tunai) (AMAR), Sergio Roberto Ferreira Varela (Sergio Natureza) (AMAR)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1993 (01/Fev)ECAD verificado obra #2997 e fonograma #13326 em 09/Abr/2024 com dados da UBEM