Declamado: Cada vez que me lembro do amigo Chico Mineiro Das viagens que eu fazia Ele era meu companheiro Sinto uma tristeza, uma vontade de chorar Lembrando daqueles tempos Que não mais hão de voltar. Apesar de ser patrão, eu tinha no coração o amigo Chico Mineiro - caboclo bom e decidido, na viola dolorido. E era pião dos boiadeiros. Hoje, porém, com tristeza, recordando das proezas, das viagens e motins, viajamos mais de dez anos, vendendo boiada e comprando, por este rincão sem fim. Mas, porém, chegou um dia que o Chico apartou-se de mim.
Fizemos a úrtima viagem Foi lá pro sertão de Goiás Fui eu e o Chico Mineiro Também foi o capataz Viajamos muitos dias pra chegar em Ouro Fino Aonde passamos a noite numa festa do Divino A festa estava tão boa, mas antes não tivesse ido O Chico foi baleado por um homem desconhecido Larguei de comprar boiada Mataram meu companheiro Acabou-se o som da viola Acabou-se o Chico Mineiro Depois daquela tragédia Fiquei mais aborrecido Não sabia da nossa amizade Porque a gente era unido Quando vi seu documento Me cortou o coração Vi saber que o Chico Mineiro Era meu legítimo irmão
Compositores: Francisco Ribeiro (Ribeiro) (UBC), Joao Salvador Perez (Tonico) (ABRAMUS)Editor: Latino Editora (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2011 (21/Out) e lançado em 2011 (04/Nov)ECAD verificado obra #2857851 e fonograma #2265524 em 28/Out/2024 com dados da UBEM