Meu véio carro de boi Pouco a pouco apodreceno Na chuca sor e sereno Sozinho aqui desprezado Hoje ninguém mais se alembra Que ocê abria picada Abrindo novas estrada Formano vila e povoado
Meu véio carro de boi Trabaiaste tantos ano O progresso comandano No transporte do sertão Hoje é um traste véio Apodreceu no relento No museu do esquecimento Na consciência do patrão
Meu véio carro de boi A sua cantiga amarga No peso bruto da carga O seu botão rigidô Meu véio carro de boi Quantas coisa ocê retrata A estrada e a verde mata E o tempo do meu amor
Meu véio carro de boi É o fim da estrada comprida Puxando a carga da vida A mais pesada bagage E abraçando ocabeçaio O nome dos boi dizeno O carreiro foi morreno Chegou no fim da viage
Honorio - Rio Claro/SP rehonsi@vivax.com.br
Compositor: Joao Salvador Perez (Tonico) (ABRAMUS)Editor: Latino Editora Musical Ltda. (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2015 (30/Dez) e lançado em 2014 (10/Jan)ECAD verificado obra #15585 e fonograma #12093508 em 28/Out/2024 com dados da UBEM